12, Jul 2015
Trabalhando com Design Responsivo em HTML5

Em um passado recente, os sites eram desenvolvidos visando atender a um público oriundo, em sua grande maioria, de computadores. Os computadores eram a grande maioria.

A variação existente entre os modelos de monitores utilizados era muito pouca, o que tornava possível a definição de uma estratégia que visava definir uma largura máxima que não comprometesse a experiência dos usuários.

Essa estratégia foi bastante satisfatória até pouco tempo atrás, mas atualmente ela se tornou obsoleta devido ao fato de não conseguirmos mais definir uma largura máxima, em função da existência de uma grande variedade de dispositivos utilizados para navegar na internet.

São celulares, tablets, netbooks, notebooks, computadores, videogames, televisores, etc., o que torna a tarefa de proporcionar uma boa experiência para todos esses tipos de dispositivos um grande desafio.

Como podemos desenvolver um site que atenda a cada um desses milayout Responsivolhares de dispositivos? Uma resposta pode ser a criação de versões especificas e independentes voltadas a atender cada tipo utilizado separadamente.

Porém, a evolução constante e a criação de novos dispositivos a todo momento tornam essa tarefa inviável tanto pelas constantes mudanças quanto pelo altíssimo custo de criação/manutenção.

Buscando uma solução para isso, Ethan Marcotte publicou no site “A List Apart” um artigo com o nome de “Responsive Web Design”. Neste artigo, entre outras coisas, Ethan diz que devemos aceitar que diferentemente do design impresso (restrito a limitação física de uma página ou superfície), no design para internet essas restrições físicas não existem.

Ademais, também não devemos nos sustentar em soluções que restrinjam a internet, pelo contrário, devemos projetar soluções flexíveis e adaptativas. Esse artigo deu origem a uma nova forma de se enxergar o design e o desenvolvimento de sites, resultando no conceito hoje conhecido como: design responsivo.

O design responsivo visa solucionar esse problema apresentando um layout que seja adaptável aos mais diversos tipos de dispositivos existentes hoje no mercado. Essa adaptação acontece através da detecção de algumas características presentes nos mesmos que possibilitam a criação de regras especificas para cada um, possibilitando, assim, a manipulação do layout e oferecendo uma navegação mais simples, intuitiva e contável aos seus usuários de acordo com o dispositivo utilizado.

Tornar um site que não é responsivo em um site responsivo não significa somente diminuir ou aumentar o tamanho dos elementos para que se encaixem nos mais variados tamanhos de tela, pois isso comprometeria toda a experiência do usuário.

Dentre as características essenciais a um site responsivo, destacam-se:

  • · Adaptar o layout da página de acordo com a resolução em que está sendo visualizada;
  • · O layout deve ser fluido e não deve fazer uso de medidas fixas, possibilitando a adaptação natural ao dispositivo em questão;
  • · Simplificar elementos da tela para dispositivos móveis, onde o usuário normalmente tem menos tempo e menos atenção durante a navegação;
  • · Redimensionar as imagens e vídeos para que não sobrecarreguem a transferência de dados e também para que se adaptem ao dispositivo garantindo que os mesmos se apresentem de forma nítida, sem cortes e que não façam uso da barra de rolagem para serem visualizados;
  • · Ocultar ou remover elementos desnecessários nos dispositivos menores;
  • · Adaptar o tamanho de botões, links e menus para interfaces touch onde o ponteiro do mouse é substituído pelo dedo do usuário.
12, Jul 2015
Técnicas de análise para a pesquisa orgânica do Google e o SEO

Técnicas de análise para a pesquisa orgânica do Google e o SEO

Análise da página de destino

As páginas de destino são um bom parâmetro para analisar o tráfego de pesquisa orgânica, pois cada página de destino provavelmente foi criada com base em uma palavra-chave, um produto ou tema central. Como resultado, as pesquisas de palavra-chave realizadas geralmente estão relacionadas com o foco da página. Você pode ver quais pesquisas orgânicas no Google estão relacionadas a quais páginas de destino em seu site.

Comece fazendo o download deste relatório personalizado (o link levará você para sua conta do Google Analytics). Esse relatório mostra quais páginas de destino recebem tráfego da Pesquisa orgânica do Google e qual é o desempenho desse tráfego. Lembre-se de que você pode personalizar esse relatório para atender às suas necessidades.

  • O gráfico em função do tempo mostra a tendência do tráfego orgânico do Google ao longo do seu período ativo. Se você trabalha ativamente para otimizar seu website, esse conteúdo deve aumentar com o tempo.
  • A tabela mostra todas as páginas de destino que receberam tráfego da pesquisa orgânica do Google. As métricas exibidas são: Sessão, Taxa de rejeição, Tempo médio na página, Duração média da sessão, % de novas sessões, Taxa de conversão de meta, Receita e Valor por sessão. Essas métricas ajudam você a avaliar a qualidade do tráfego da pesquisa orgânica do Google para cada página de destino do seu site. Analise especialmente as métricas Taxa de conversões de meta, Receita e Valor por sessão para quantificar o valor que o tráfego orgânico do Google agrega à sua empresa. Apesar de ser ótimo receber tráfego e ter um público-alvo engajado, é fundamental que o tráfego orgânico leve a conversões e mais receita. Saiba mais sobre metas e conversões.

Análise do segmento

Conforme mencionado na seção “Análise da página de destino”, o conteúdo é geralmente criado com base em um tema central. Você pode agrupar seu conteúdo, com base nesses temas, usando Segmentos, e ver o desempenho de cada grupo ou tema. Por exemplo, talvez você queira saber qual é o desempenho de uma categoria de produto específica, como “câmeras digitais”, ou explorar uma categoria mais geral, como “câmeras”. Defina seus segmentos com a granularidade ou amplitude que você precisar.

Para definir um segmento avançado para um tema, crie condições com base na página de destino (por exemplo, “Página de destino Contém/camera_digital”). Você pode usar seu próprio conhecimento sobre o site para identificar as páginas de destino relacionadas a um tema. Você também pode usar dados das Ferramentas do Google para webmasters para identificar páginas de destino (consulte “Análise de palavras-chave com dados das Ferramentas do Google para webmasters” abaixo).

Veja alguns segmentos que você talvez queira criar.

  • Um segmento que inclui “google/orgânica“, mas exclui páginas de destino de marca. Isso permite que você compare tendências globais de palavras-chave orgânicas de marca e que não são de marca.
  • Um segmento de marca que inclui sua página inicial, a página “sobre nós” e outras páginas de mensagem de marca.
  • Um segmento orgânico de marca que inclui “google/orgânico” e páginas de destino de marca.
  • Segmentos orgânicos de marca para diferentes locais geográficos. Você também pode criar segmentos para as áreas geográficas que você está analisando e aplicá-los ao relatório personalizado descrito na seção “Análise da página de destino” acima.

Análise de atribuição e funis multicanais

Assim como você pode criar segmentos com base em páginas de destino, também é possível criar agrupamentos de canal para análise de atribuição e funis multicanais. Depois de identificar suas páginas de destino de marca (consulte a seção “Análise de palavras-chave com dados das Ferramentas do Google para webmasters” abaixo), você pode criar agrupamentos de canais de marca e que não são de marca. Assim, é possível observar os papéis que os canais de marca e que não são de marca desempenham em iniciar, auxiliar e concluir vendas e conversões. Você também pode comparar o valor monetário desses canais de acordo com diferentes modelos de atribuição.

Análise de palavras-chave com dados das Ferramentas do Google para webmasters

Use as Ferramentas do Google para webmasters para ver consultas de pesquisa que direcionam o tráfego para seu site. Há duas formas de acessar as Ferramentas do Google para webmasters: por meio da sua conta das Ferramentas do Google para webmasters e no Google Analytics, em Origens de tráfego > Otimização de mecanismos de pesquisa.

Na sua conta das Ferramentas do Google para webmasters, navegue até Tráfego de pesquisa > Consultas de pesquisa. Esse relatório pode ser filtrado. Portanto, use os campos Filtros (imagem abaixo) para filtrar as consultas que incluíram seus termos de marca ou que não são de marca, dependendo do segmento que você está analisando.

Webmaster Tools

Fonte do Conteúdo